Todo seguimento social numa cidade, possui alguém "prosa ruim", mequetrefe, repulsivo e cuja presença incomoda! Identificá-lo como "encosto" inevitável e evitá-lo é tão saudável quanto não ter um pitbull pela frente, um cavalo por trás ou um "Mala sem alça" por qualquer dos lados.
Pessoas assim podem ser reconhecidas na figura daqueles patrões que não respeitam seus empregados, que gostam de enganá-los. Daqueles comerciantes que roubam no peso, na quantidade e no troco, vendendo produtos fora do prazo de validade e sonegando impostos mediante a não emissão de notas fiscais. Daqueles industriais que falsificam produtos e que também roubam no peso e na qualidade.
Daqueles gerentes ou simples empregados que desviam recursos (ou clientes) da empresa em que trabalham, visando prejudicar os patrões e se beneficiarem. Daqueles que trabalham em relações públicas e que, despreparados para os cargos e sem aptidão para a função, destratam os clientes, fornecem informações erradas ou nem se dão ao trabalho de atender ao telefone quando este toca ao lado.
Daqueles candidatos a prefeito, ou vereador, que somente em período eleitoral, abraçam idosos maltrapilhos, crianças choronas e melequentas e bêbados mijados e que não param de chamar o político por nome do seu adversário. Daqueles que para se locupletarem da ingenuidade e confiança das pessoas, agem para levar suas vantagens a qualqer custo.
Nenhum deles, mequetrefes ou mentecaptos, percebe que prejudicando aos demais, na tentativa de se beneficiar, estará prejudicando à si próprio, à sua família, aos seus amigos, ao seu país. O grande problema, no entanto, consiste em fazer com que aqueles que o são, se deem conta de se enquadrarem nestas características que os definem. É fácil perceber tais características nos outros, mas é muito difícil percebê-las em si mesmo.