O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quinta-feira (4/7), o corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias anunciado pelo governo Lula (PT) na noite de quarta (3/7). Ao compartilhar matéria do Metrópoles, em suas redes sociais, o ex-presidente disse que, sem Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada), “o pobre não vai comer sequer pescoço de frango ou abóbora”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula determinou o cumprimento do Marco Fiscal, a nova regra de controle dos gastos públicos, para decidir pelo corte, que ocorrerá por meio de um “pente-fino” em benefícios sociais.
“Isso foi feito com as equipe dos ministérios. Não é um número arbitrário, é o número que foi levantado, linha a linha, do orçamento daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados”, destacou o ministro.
Embora o corte esteja programado para o orçamento de 2025, Haddad afirmou que as medidas podem ser antecipadas, a depender do relatório de despesas e receitas do governo que será apresentado neste mês.