Os irmãos são suspeitos de utilizar a função pública da acusada para favorecer a organização criminosa em processos criminais
Antonio Ernandes da Silva > ntegrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Antonio Jean de Sousa > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Elyton Carlos Nogueira de Sousa > Integrar organização criminosa e associação para o tráfico.
Francisca Jaiciane dos Santos > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Grazielli Sales Viana > Integrar organização criminosa e associação para o tráfico.
Helena Oliveira Loiola > Integrar organização criminosa.
Maria Erilane Rodrigues > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Monica Pereira da Silva > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Ricardo Pereira do Nascimento > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Venceslau Pereira da Silva > Integrar organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e comércio ilegal de arma de fogo.
Wangleyson de Oliveira Brito > Integrar organização criminosa.
Segundo o documento do MPCE, os acusados integravam uma célula do PCC que atuava no Município de Independência, sob comando de Gracias Rodrigues de Morais, conhecido como 'Irmão Cipriano' - que foi acusado em outro processo criminal. A principal atividade da quadrilha seria o tráfico de drogas.
Entre os acusados, está a companheira de Gracias, Maria Edilene Alves Feitosa, que o ajudaria no "comando do tráfico de entorpecentes e delitos conexos, tais como lavagem de dinheiro no município de Independência".
Outro acusado é o advogado Wangleyson de Oliveira Brito, que representava os integrantes da organização criminosa na Justiça e, conforme a acusação, "extrapolando os limites da boa advocacia e penetrou no campo da ilegalidade, eis que, em várias situações, o advogado embaraçou a presente investigação".
Wangleyson Brito atuaria junto da irmã, Helena Oliveira Loiola, uma servidora do TJCE, para obter informações privilegiadas e agilizar a movimentação de processos do interesse da organização criminosa no Fórum de Independência.
Rones Cassiano Mamede Martins, acusado de integrar a mesma célula da facção Primeiro Comando da Capital, foi condenado a 21 anos e 10 meses de prisão, em outro processo criminal, pelo cometimento dos crimes de integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. O acusado deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado, mas o colegiado de juízes permitiu que o réu recorresse da sentença em liberdade, pois ele já havia sido solto no processo.