Foto: Reprodução
Segundo uma testemunha, Jandra estava voltando para casa quando uma colisão entre uma motocicleta e seu carro ocorreu
Segundo uma testemunha, Jandra estava voltando para casa quando uma colisão entre uma motocicleta e seu carro ocorreu
Quatro policiais militares foram presos nesta quinta-feira (6) suspeitos de envolvimento na morte da enfermeira Jandra Mayandra da Silva Soares, de 36 anos, no bairro Pirambu, em Fortaleza. A gestora hospitalar foi vítima de um homicídio na noite do último dia 15 de maio, nas proximidades da Marinha, na Avenida Leste Oeste. Três dos policiais são da ativa e um deles é aposentado.
Segundo uma testemunha, Jandra estava voltando para casa quando ocorreu uma colisão entre uma motocicleta e o carro que conduzia. O motociclista seguiu a enfermeira até o cruzamento da Avenida Leste-Oeste com a Rua Hélio Campos, onde, próximo a um semáforo, atirou contra Jandra, resultando em sua morte imediata.
Relatos indicam que o motociclista colidiu com o carro de Jandra duas vezes antes de cometer o crime. A primeira colisão aconteceu em um semáforo, onde ele bateu na traseira do carro. A enfermeira continuou a dirigir, mas foi novamente atingida no retrovisor pelo mesmo motociclista. Após uma troca de insultos, o agressor disparou três vezes contra Jandra, que estava acompanhada de outra mulher no veículo. A passageira não sofreu ferimentos, e o criminoso fugiu do local.
Investigações
A Polícia Civil do Ceará está investigando a possibilidade de que o crime tenha sido uma execução planejada. Jandra havia recebido ameaças anteriormente e registrado um boletim de ocorrência no ano passado. As ameaças foram feitas por meio de um aplicativo de mensagens, e a enfermeira temia por sua integridade física.
As autoridades estão considerando a hipótese de que a colisão foi um método utilizado pelo motociclista para confirmar a identidade da vítima. A placa da motocicleta estava coberta, dificultando a identificação pelas câmeras de segurança da avenida.
Morte de enfermeira em Fortaleza
Jandra Mayandra era natural de Floriano, no Piauí, e residia em Iparana, Caucaia, há aproximadamente 10 anos. No Ceará, ela trabalhava na central de algumas unidades de pronto atendimento (UPAs) de Fortaleza.
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