Fachada da Delegacia Municipal de Viçosa do Ceará
Suspeito negou que droga e arma apreendida pertencia a ele, assim como afirmou que estava dormindo quando a matança, que deixou sete mortos, aconteceu
Suspeito negou que droga e arma apreendida pertencia a ele, assim como afirmou que estava dormindo quando a matança, que deixou sete mortos, aconteceu
Os três homens presos por suspeita de tráfico de drogas horas após a chacina registrada em Viçosa do Ceará (Serra da Ibiapaba) na última quinta-feira (20), tiveram a liberdade provisória concedida pela Justiça. Eles não foram acusados formalmente por participação na matança, que deixou sete mortos. O trio foi preso após ser abordado nas proximidades da casa de uma das vítimas, Ana Caroline de Sousa Rocha, de 23 anos. Conforme Auto de Prisão em Flagrante (APF), o local é conhecido por ter pontos de vendas de drogas.
Perto de onde os três suspeitos estavam, policiais militares encontraram uma sacola contendo uma quantidade não especificada de crack e uma arma artesanal. “Pelas circunstâncias”, os agentes de segurança deduziram que o material pertencia ao trio.
Os suspeitos foram identificados como: Daniel Nascimento Sousa, de 18 anos, e os irmãos Ronie da Silva Gomes, de 25 anos, e Vanderlei da Silva Gomes, de 19 anos.
Apenas Ronie quis falar em depoimento à Polícia Civil, enquanto os outros dois utilizaram-se do direito de permanecer em silêncio. Ele afirmou não saber a quem pertencia a droga e a arma apreendidas e que apenas estava no beco onde mora quando foi abordado pelos PMs ao lado de Daniel e Vanderlei. Ronie ainda disse que estava dormindo no momento da chacina e só soube do crime pela mãe de Carol. Na audiência de custódia, o 5º Núcleo Regional de Custódia e de Inquérito, ao relaxar a prisão, levou em consideração que os autuados são réus primários, não possuem antecedentes criminais e têm residência fixa. Apenas Ronie já havia sido condenado anteriormente, mas por ameaça, um crime de menor potencial ofensivo, conforme observado pelo magistrado. Os três, porém, deverão cumprir medidas cautelares, que incluem o monitoramento por tornozeleira eletrônica.