quarta-feira, 26 de junho de 2024

Filho de vítima da chacina do Forró do Gago é apreendido por suspeita de envolvimento em ataque no Barroso

Foto: Reprodução
Durante a apreensão, o adolescente quebrou seu celular, alegando que agiu por medo
Um adolescente de 17 anos, filho de uma das vítimas da Chacina do Forró do Gago, foi apreendido por suspeita de envolvimento no ataque que deixou dois mortos e oito feridos no bairro Barroso, em Fortaleza. A ação criminosa ocorreu na última sexta-feira (21), na Areninha do Jardim Violeta.

O jovem nega qualquer participação na tentativa de chacina. Em depoimento, afirmou que estava na casa da namorada no momento do crime. Um mandado de apreensão estava em aberto contra ele, e ele relatou estar em liberdade há cerca de um ano. O adolescente também mencionou que foi “decretado” pela facção Comando Vermelho (CV) por recusar envolvimento com a organização criminosa.

O adolescente mora em uma área dominada pela facção Massa Carcerária, mas ele negou fazer parte do grupo, que é suspeito de organizar a tentativa de chacina. Ele foi apreendido no sábado (22), junto com Victor Henrique Pereira Carneiro, de 21 anos, e Tainara da Silva Bezerra, de 26 anos. Victor Henrique é suspeito de participação na tentativa de chacina, enquanto Tainara é acusada de integrar uma organização criminosa.

Durante a apreensão, o adolescente quebrou seu celular, alegando que agiu por medo. Ele afirmou não conhecer as outras pessoas suspeitas, exceto Victor Henrique.

O adolescente é filho de uma das 14 vítimas da Chacina do Forró do Gago, ocorrida em 27 de janeiro de 2018, no bairro Cajazeiras. O pai dele, de 55 anos, foi morto enquanto trabalhava em um carrinho de lanches em frente à casa de shows. Um irmão do adolescente, que tinha 12 anos na época, também ficou ferido no ataque.

A Chacina do Forró do Gago foi atribuída a membros da facção Guardiões do Estado (GDE), sendo motivada pela localização do estabelecimento em uma área dominada pelo Comando Vermelho (CV). Atualmente, a facção Massa Carcerária, surgida após um racha no CV, atua na comunidade do Barreirão.

GCMais

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