Foto: Edison Silva
Defensores públicos ocupando espaço na Assembleia e o deputado Sérgio Aguiar (ao fundo)
Ontem, perto das 11 horas, sessão ordinária da Assembleia em curso, estando na tribuna, o deputado Sérgio Aguiar, de inopino entra no plenário, com um grupo de pessoas estranhas ao Legislativo, o deputado Fernando Santana, vice-presidente do Poder Legislativo. Os poucos deputados que estavam no local, foram tomadas de surpresas, primeiro por não conhecerem os intrusos, e depois pelo inusitado. De fato, com algumas décadas acompanhando as sessões da Assembleia, nunca presenciamos tão inusitada agressão e exemple de mal educação. E pior, o presidente da sessão não teve a coragem de advertir ao deputado e ordenar o esvaziamento do plenário.
Defensores públicos ocupando espaço na Assembleia e o deputado Sérgio Aguiar (ao fundo)
Ontem, perto das 11 horas, sessão ordinária da Assembleia em curso, estando na tribuna, o deputado Sérgio Aguiar, de inopino entra no plenário, com um grupo de pessoas estranhas ao Legislativo, o deputado Fernando Santana, vice-presidente do Poder Legislativo. Os poucos deputados que estavam no local, foram tomadas de surpresas, primeiro por não conhecerem os intrusos, e depois pelo inusitado. De fato, com algumas décadas acompanhando as sessões da Assembleia, nunca presenciamos tão inusitada agressão e exemple de mal educação. E pior, o presidente da sessão não teve a coragem de advertir ao deputado e ordenar o esvaziamento do plenário.
Pelo fato de o deputado não se respeitar, a sociedade também não o respeito, e nem também tem o devido respeito a um dos poderes do Estado, o Legislativo. O deputado Sérgio, que ocupava a tribuna da Assembleia, no momento que o deputado Fernando Santana e seus convidados invadiram o plenário, ficou atônito. O deputado Fernando Hugo, experiente, foi ao seu socorro, advertindo o presidente da sessão, o deputado David Durand, que deveria garantir o tempo da fala do deputado Sérgio, interrompida abruptamente. Sérgio Aguiar, homem educado, poderia ter repreendido com a veemência que o momento reclamava, não o fez, posto ser ele, naquela oportunidade, o parlamentar mais agredido pelos invasores.
A situação foi tão inusitada que pouco se procurou saber quem eram aqueles que estavam violando o plenário da Assembleia. Eram defensores públicos federais. As sessões ordinárias das Casas legislativas, ao critério do presidente dos trabalhos, podem até ser suspensas, se realmente autoridades importantes dos outros poderes: Executivo e Judiciário, chegarem ao recinto, por uma eventualidade qualquer. Mas nenhuma autoridade invade no plenário do Congresso, ao ponto de perturbar o curso da sessão, assim como os deputados não têm a petulância de perturbarem uma sessão de qualquer dos tribunais brasileiros.
O Legislativo cearense, pode e deve dispensar deferências a qualquer servidor público. Deferência é diferente de vassalagem. Os representantes da Defensoria Pública, estadual e federal, do Ministério, ou de outras carreiras de Estado, prestam relevantes serviços à sociedade, por isso merecem os aplausos e encômios dos legisladores, de todas as esferas de Poder, Federal, Estaduais e Municipais. Todos os cearenses que queiram visitar a Assembleia, devem ser bem vindos à Casa do Povo. Mas há regras para regra, que devem ser seguidas por todos, levados ou não por deputados. O que aconteceu, ontem (18), sob o patrocínio do deputado Fernando Santana, foi, utilizando-se a palavra da moda do dia, um “estupro”, que, como no crime real, merece toda a repulsa dos que respeitam o Poder Legislativo.
Blog Edison Silva