quarta-feira, 1 de maio de 2024

Qual é o mosquito que transmite a Febre do Oropouche?

Rio de Janeiro registrou 10 casos da doença
Reprodução
Dez casos da doença foram registradas no Rio de Janeiro, entre os dias 9 e 18 de abril
Foram confirmados, nessa segunda-feira (29), dez casos da Febre do Oropouche no Rio de Janeiro, informaram o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e o laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz.

Os casos foram registrados entre os dias 9 e 18 de abril nos municípios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro. Ainda não se sabe se são transmissões autóctones (transmissão local) ou ‘importados’.

O que é a Febre do Oropouche?
A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.

Como a doença é transmitida?
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus que causa a doença é transmitido por picadas de mosquito, entre eles o Culicoides paraensis, também conhecido como Maruim.

Quais são os sintomas da Febre do Oropouche?

  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Dor nas articulações;
  • Náusea;
  • Diarreia.

Por serem parecidos com os da dengue e da chikungunya, os profissionais de saúde devem saber diferenciar as doenças a partir da avaliação clinica, epidemiológica e laboratorial.

Como é feito diagnostico da Febre do Oropouche?

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial. O órgão também alerta que todos os diagnósticos da doença devem ser obrigatoriamente notificados.

Como prevenir?

Para prevenção o órgão recomenda:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
  • Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Qual o tratamento?

Conforme o órgão, não há um tratamento específico. “Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico”, informa.

Com informações de Ana Luísa Sales

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