Professores e servidores seguem em greve nas instituições federais de ensino superior do Ceará. Profissionais do Instituto Federal (IFCE), Universidade Federal (UFC), Federal do Cariri (UFCA) e Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) recusaram as propostas apresentadas pelo governo federal nesta quinta-feira (23), e sexta-feira (24).Foto: ADUFC/Reprodução
Entre as reivindicações, os profissionais cobram reposição salarial, reestruturação das carreiras e outras melhorias. Os servidores e docentes do IFCE realizaram uma assembleia nesta sexta, onde decidiram, por unanimidade, manter a greve.
Conforme o SINDSIFCE, que representa a categoria, os profissionais consideraram que as propostas não trazem avanços significativos em relação às negociações anteriores. A assembleia foi realizada, simultaneamente, em Fortaleza e em mais 20 campi.
O sindicato informou que a paralisação só acaba “após a assinatura de um termo de acordo pelo Sinasefe (sindicato nacional que representa os servidores [docentes e técnicos] da Rede Federal de Educação Básica) que contemple as principais reivindicações do movimento e não com ameaças e ultimato impostos pelo próprio Executivo”.
Universidades federais
Os docentes da UFC, UFCA e UNILAB (representados pela ADUFC) recusaram, na última quinta-feira, a última proposta do governo de recomposição salarial e definiram os termos da nova contraproposta. A votação – que ocorreu por unanimidade na assembleia-geral da ADUFC – confirmou a manutenção da greve docente e exigiu a continuidade das negociações com o governo federal.
Com informações do G1 Ceará