A defesa do PM alega que no presídio militar os cuidados não são possíveis
O policial segue proibido de acessar aparelhos eletrônicos ligados à internet
O policial segue proibido de acessar aparelhos eletrônicos ligados à internet
A Justiça do Ceará decidiu manter em prisão domiciliar e com monitoramento eletrônico o cabo da Polícia Militar, Igo Jefferson Silva de Sousa. O policial é acusado de integrar uma milícia, que teria cometido homicídios para vingar a morte de um outro PM e também praticar extorsões e outros crimes.
Conforme decisão proferida na Vara da Auditoria Militar, a manutenção da prisão domiciliar é "para a continuidade do tratamento médico", estando o acusado ainda "extremamente debilitado". Agora, está judicialmente autorizada a prorrogação da prisão domiciliar por 120 dias.
Igo segue proibido de "acessar aparelhos eletrônicos ligados à internet, bem como aplicativos de mensagens e redes sociais, como também aparelhos telefônicos. As obrigações deverão ser rigorosamente cumpridas, sob pena de revogação do recolhimento domiciliar".
GRUPO DE EXTERMÍNIO - Igo Jefferson Silva de Sousa foi preso dentro de um hospital, no dia 21 de fevereiro deste ano, após ser baleado com outros quatro policiais militares - também suspeitos de integrar a mesma organização criminosa. O PM ainda é suspeito de participar dos assassinatos de dois homens em retaliação ao assassinato do soldado Bruno Lopes Marques, em Fortaleza, no dia 12 de fevereiro deste ano. Bruno também seria integrante da organização criminosa formada por policiais militares.