Profissionais da unidade hospitalar organizaram documento com orientações de casos de acidentes
Com o aumento do consumo de peixe na Semana Santa, cresce o número de pessoas que chegam aos prontos-socorros com uma espinha presa na garganta. A informação é do Instituto Doutor José Frota (IJF), unidade de referência para o socorro às vítimas de traumas e lesões de alta complexidade e, entre as causas de acolhimento na Emergência, os casos de engasgo, ingestão ou aspiração de alimentos e objetos estranhos.
Conforme o corpo de profissionais do IJF, o cuidado é indispensável para a prevenção em todas as situações engasgo, mas as crianças e os idosos, principalmente aqueles com dificuldade de mastigação ou uso de próteses dentárias, precisam de atenção redobrada.
O médico endoscopista João Ximenes Filho relata o aumento no número de casos de engasgo por espinha de peixe no período da Semana Santa e reforça a importância do alerta, já que muitos relutam em procurar atendimento hospitalar e tentam remover o material por conta própria, causando mais danos e riscos de complicações ao organismo.
Engasgo com espinha de peixe durante a Semana Santa
Nas situações em que apenas um pedaço de osso ou uma espinha fiquem alojados na garganta ou na boca, o mais importante é manter a calma e observar a condição de respiração da vítima. Caso a queixa seja apenas o incômodo e a dor na região, não tente remover o material, tendo em vista o possível agravamento das lesões ou mesmo de deslocamento do alimento para os pulmões. A recomendação básica é procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima, para avaliação profissional.
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