A investigação foi iniciada no Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) de Sergipe, por meio da Delegacia Especial de Repressão à Crimes Cibernéticos (DRCC), quando foram registradas, inicialmente, duas notícias de crimes praticados supostamente pela mesma pessoa e utilizando-se de semelhante modus operandi. A partir daí, houve trocas de informações com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
“Conseguimos identificar um suspeito que residia no estado do Rio Grande do Norte e conseguimos trazer mais informações. Inclusive, ele também se passava por prefeitos de outros municípios [sergipanos], como São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Estância, além de municípios de outros estados”, explicou o delegado André Baronto, da PCSE.
O investigador explicou como o criminoso agia. “Empresário eram contatados por uma pessoa que se passava, em um primeiro momento como assessor e no segundo momento como o próprio prefeito, e solicitava aos empresários uma ajuda financeira para fazer transporte de pessoas ou de vacinas para o combate à covid”, contou.