Os médicos forenses que examinaram a vítima do suposto estupro, afirmaram, durante o julgamento do ex-jogador, que o DNA encontrado é compatível com o de Daniel Alves. No entanto, eles também destacaram a ausência de ferimentos físicos que seriam compatíveis com a narrativa da jovem.
Segundo a Folha de S. Paulo, durante o depoimento dos especialistas, foi mencionado que a suposta vítima relatou tapas e agarrões no pescoço, mas nenhum ferimento desse tipo foi encontrado em seu corpo.
Um dos médicos forenses ressaltou que é incomum não encontrar nenhum sinal de trauma quando a pessoa relata uma relação sexual dolorosa.
Outro ponto levantado pelos peritos é a falta de lesões vaginais na jovem. Eles enfatizaram que a presença ou ausência de lesões não pode determinar se houve violência ou consentimento. No entanto, destacaram que em relações sexuais não consensuais é mais comum encontrar lesões do que em relações consensuais.
Uma psicóloga forense também prestou depoimento e afirmou que os sintomas apresentados pela jovem estão alinhados com um quadro pós-traumático.
Com informações de O Antagonista