quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Investigação da PF indica que fugitivos de Mossoró podem ter recebido ajuda de fora do presídio

A busca pelos dois detentos chegou ao nono dia nesta quinta-feira
Agentes da Força Nacional ajudam nas buscas de fugitivos de penitenciária federal, em Mossoró
Investigadores da Polícia Federal suspeitam que os dois presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, tenham recebido ajuda de fora do presídio. A informação é da Folha de São Paulo.

Segundo o jornal paulista, inclusive, a situação teria motivado o cerco realizado nesta quarta-feira (21), na cidade de Baraúna (RN).

Os foragidos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos naturais do Acre.

Nessa quarta (21), uma pessoa foi encaminhada para prestar depoimento à Polícia Federal, mas não há detalhes se estaria envolvida na possível ajuda aos fugitivos.

Conforme informações de agentes da área operacional, as equipes trabalham em um raio de 15 km, com o empenho integrado de todas as forças de segurança federais e estaduais. Parte da região de Baraúna está incluída nesse raio.

QUEM SÃO OS CRIMINOSOS
Fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos do Acre
Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35, respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio. Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação nacional e internacional.

Deibson Cabral, também conhecido como Tatu ou Deisinho, está ligado a 34 processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.

Já Rogério da Silva, o Martelo, responde a processos pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do nazismo) tatuada na mão.

Como ocorreu a fuga
Os presos arrancaram uma parte metálica onde ficava a luminária da cela e conseguiram escalar até o teto para acessar uma espécie de shaft, que é uma abertura entre as paredes por onde passam tubulações de água e ventilação.

De lá, tiveram acesso ao canteiro de obras de uma reforma no pátio do banho de sol. Eles atravessaram um tapume que cobria as obras e arranjaram um alicate. Com a ferramenta, a dupla cortou o alambrado e fez uma passagem para fora do presídio.

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