A polícia também tenta identificar os carros usados na fuga. Até agora, um carro foi apreendido. No último ponto de bloqueio da polícia no Rio Grande do Norte, todos os carros são parados e rigorosamente revistados – em média 3.800 veículos parados por dia. Os investigadores acreditam que os criminosos fugiram para o Ceará.
Além das lavouras da região, que podem estar mantendo os fugitivos alimentados, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte, Péricles Santos acredita que a chuva dificultou as buscas, por ter apagado grande parte dos rastros.
“A gente tenta observar qualquer compartimento do veículo, onde possa existir alguém escondido, né? Abre porta-malas, caminhão baú, caminhonetas…”, conta o superintendente.
Mas apesar das centenas de homens das forças de segurança, que se revezam dia e noite, estarem ávidas para encontrá-los, quem tem medo de dar de cara com um dos fugitivos é a população.
Por hora, as buscas se concentram no entorno da cidade de Baraúna, a 22 quilômetros do Presídio Federal de Mossoró. Segundo a polícia, eles ficaram em uma casa, na zona rural de Baraúna, durante sete dias, com redes para dormir, e pagaram 5 mil reais pra ficar no local.
Próximo da casa os peritos encontram este buraco, uma espécie de banker, que serviria para se esconder dos drones que detectam o calor humano. Os agentes encontraram ainda embalagens de comida, um facão e uma lona.
No Rio Grande do Norte, até agora, 4 pessoas foram presas suspeitas de ajudar na fuga do lado de fora da penitenciária.
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