O Ministério Público manteve o pedido de 9 anos de pena para Daniel Alves enquanto a acusação pede a pena máxima: 12 anos de prisão por agressão sexual. A decisão deve sair em dez dias, segundo informações do Portal UOL.
Em seu pronunciamento, a promotora Elisabet Jimenez disse: “A denunciante disse que desde o início queria sair dali; que Daniel Alves lhe deu bofetadas no rosto e falou que ela deveria dizer que ‘é minha putinha’. Depois de lutar, ela estava desfalecendo e pensou ‘que isso termine logo'”
Ainda segundo a promotora, os vídeos mostram claramente a denunciante “tirando a mão de Alves e indo dançar com a prima”.
O Ministério Público desconsiderou o álcool como atenuante de pena, alegando que “a pena mínima, de 4 anos, só é aplicável a outro tipo de casos, de menor gravidade.”
Neste terceiro dia, foi exibido as provas da medicina forense (forenses, psicólogos, analistas científicos, provas biológicas) e as provas documentais (com visualização de vídeos de câmaras de segurança). O depoimento do ex-jogador foi no final da audiência.
Segundo os médicos que avaliaram o caso, a denunciante chegou ao hospital com sentimento de medo. Além disso, foram observadas lesões nas partes laterais dos joelhos, indicando que ela pode ter sido pressionada a uma superfície áspera, como uma parede.
Choro de Daniel Alves durante julgamento
No último dia de seu julgamento na quarta-feira (7), o ex-astro do Barcelona e do PSG, Daniel Alves, negou ter estuprado uma jovem em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, insistindo que a relação foi consensual. Alves, contra quem o promotor público pediu nove anos de prisão, respondeu às perguntas de seu advogado durante uma declaração de quinze minutos na qual demonstrou sua emoção, chorando no final.
Rejeitando qualquer forma de violência contra a jovem, o ex-jogador da seleção brasileira também se defendeu dizendo que ela “em nenhum momento (…) disse qualquer coisa que indicasse que quisesse deixar o local”
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