Um robô saiu do controle e atacou um engenheiro na fábrica da Tesla no Texas, EUA. A máquina projetada para agarrar e mover peças de alumínio recém-fundidas de automóveis prendeu o funcionário e cravou as garras de metal nas costas e no braço, deixando um “rastro de sangue” ao longo da superfície da fábrica, conforme relataram as testemunhas.
Na ocasião, o engenheiro estava tentando reprogramar outros dois robôs quando foi atacado. O incidente deixou o engenheiro com uma ferida aberta na mão esquerda, e reacendeu as preocupações antes já estabelecidas sobre os riscos de robôs automatizados no local de trabalho.
As testemunhas do evento contaram que enquanto o engenheiro tentava se libertar das garras do robô, outro trabalhador apertou um botão de emergência para encerrar o ataque.
Por lei, a Tesla precisa informar as autoridades sobre incidentes envolvendo funcionários, levando em consideração que a unidade tem um alto índice de automação. Nesse relatório de lesões, a empresa alegou que o engenheiro não precisou de licença do trabalho.
No entanto, durante uma entrevista ao Daily Mail, a advogada Hannah Alexander — que representa os trabalhadores da Tesla e faz parte da organização sem fins lucrativos Workers Defense Project — revelou que, com base em suas conversas com a equipe, a quantidade de ferimentos sofridos na fábrica é subnotificada. Ou seja: a empresa não indica o número de acidentes como deveria.
Segundo essa advogada, a subnotificação incluiu até a morte de um operário da construção civil chamado Antelmo Ramírez, que havia sido contratado para ajudar a construir a própria fábrica e teve uma insolação em 28 de setembro de 2021. Por enquanto, a Tesla ainda não se pronunciou sobre o fato.
Recentemente, a Tesla anunciou a nova versão de seu robô humanoide, que ganhou uma aparência ainda mais humana. Trata-se do Optimus Gen 2, que promete maior leveza e agilidade em comparação com sua versão anterior.
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