Na ocasião, Erika Satelis, de 33 anos, não fez pedido de medida protetiva - Policial diz que tiros foram acidentais
Thiago César e Erika Satelis eram casados - A mulher já havia registrado boletim de ocorrência contra ele
Erika Satelis Ferreira, de 33 anos, morta a tiros pelo marido, um policial militar, na região de Perus, zona norte de São Paulo, na madrugada do último domingo (3), havia registrado um boletim de ocorrência contra ele por ameaça em outubro deste ano.
O PM disse que os tiros contra ela foram acidentais e que socorreu a vítima.
Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), em outubro, a vítima informou aos agentes que ela e o marido, Thiago César de Lima, de 36 anos, teriam brigado e que ele a ameaçou com uma arma de fogo.
Apesar disso, Erika não entrou com uma ação contra o marido nem pediu medidas protetivas.
Relembre o caso
Um policial militar foi preso em flagrante por suspeita de matar sua companheira, em Perus, zona norte de São Paulo, na madrugada do último domingo (3).
O soldado, de 36 anos, atirou três vezes em Erika Satelis Ferreira, de 33 anos, e a levou ao Hospital Geral de Taipas, também na zona norte, mas ela não resistiu.
O crime aconteceu durante uma discussão dentro do carro da vítima. Uma câmera de segurança flagrou o momento.
O suspeito, Thiago César, afirmou que, após uma discussão com Erika, ela tentou pegar sua arma e ele acabou disparando três vezes contra ela.
O PM ainda informou que, após os disparos, pegou o carro da vítima para socorrê-la.
As imagens de câmeras de segurança mostram que o agente agrediu a companheira e, depois, atirou nela. Não é possível ver Erika tentando pegar a arma do policial.
O caso foi registrado como feminicídio. Ao término do registro da ocorrência na delegacia, Thiago foi detido e encaminhado para o presídio Romão Gomes.