Quinze rostos estampam a lista dos criminosos mais procurados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará. Dentre os mais buscados, há quem já esteja com paradeiro desconhecido por mais de uma década, continuando a driblar as autoridades.
A lista é composta por criminosos acusados de diversos crimes, desde tráfico internacional de drogas, até a mais recente incluída, a empresária do ramo de loterias (que também atuaria no jogo do bicho), Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, que teria ordenado o assassinato de uma advogada esposa de um tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
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FORAGIDOS
Um dos procurados há mais de uma década é Marcos Rogério Machado Morais, o 'Rogério Bocão'. Ele é apontado pela Polícia como o "engenheiro" do túnel que levou ao furto do Banco Central em Fortaleza, em 2005, e primo do chefe da quadrilha que colocou as mãos em R$ 164 milhões, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o 'Alemão'. 'Bocão' ainda é acusado de ser o mentor do próprio resgate e de outros detentos, em um presídio no Ceará, em 2011, quando virou foragido.
Outro nome que está na Lista e chama a atenção da SSPDS pela periculosidade é o de Jangledson de Oliveira, o 'Nem da Gerusa', suspeito de cometer 16 homicídios, três roubos no Estado e foragido desde janeiro de 2016. Um dos últimos crimes de 'Nem', que se tem conhecimento, foi o assassinato do seu sogro, um subtenente da Reserva Remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE).
O ano de 2016 foi marcado por uma crise no Sistema Penitenciário cearense, com greve de agentes penitenciários e fugas de diversos criminosos com extensas fichas criminais. São os casos de Marcos de Oliveira Silva, o 'Naldo' ou 'Paulista', e de Pastor Florencio Cabral Gimenez, conhecido como 'Fernando Pereira'.
O paraguaio Pastor Florencio é ex-policial militar e apontado como um traficante internacional de drogas. Ele é um exemplo dos que a SSPDS suspeita que há anos segue em outro país, principalmente devido a sua nacionalidade.
Populares que tiverem informações que possam levar à prisão dos 'mais procurados' devem denunciar pelo número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.