O que seria uma noite de diversão em clima de halloween terminou como pesadelo para a empresária Juliana de Almeida, de 22 anos. Ele relata ter sido roubada e agredida durante o Aviões Fantasy, festa temática promovida pelo cantor cearense Xand Avião neste fim de semana no estacionamento da Arena Castelão, em Fortaleza.
A empresária afirma que foi abordada por dois criminosos na área mais próxima do palco, perímetro chamado de front stage. “Chegaram dois caras me cercando, um na frente e outro atrás. O [cara] de trás puxou a minha bolsa e me empurrou, me derrubou no chão. Pegou o celular e um par de brincos que eu tinha tirado da orelha”, contou Juliana ao repórter @lucianocesario_.
A vítima pediu ajuda aos seguranças do evento, mas foi informada que o caso deveria ser comunicado à Polícia Militar. “Estava machucada, com hematomas, quando fui procurar os guardas. Eles disseram que não podiam fazer nada”, completou.
Segundo Juliana, do lado de fora havia uma viatura lotada de presos suspeitos de furtar celulares no evento, mas nenhum dos aparelhos recuperados pelos policiais era o dela.
A filha da comerciante Luciene Rodrigues, uma adolescente de 16 anos, também foi alvo dos criminosos. Ela perdeu o celular durante um tumulto causado por dois homens e uma mulher enquanto ocorria o show do cantor Natanzinho.
“Ela estava em frente ao palco, onde parecia ser seguro, com o pai e o namorado, quando três elementos passaram empurrando ela de um lado e de outro e quando ela tentou se recompor, percebeu que o celular já não estava mais na mão dela”, descreveu Luciene.
O advogado Iury Chaves, especialista em direito penal, explica que a organização do evento pode ser responsabilizada pelas ações criminosas, desde que as vítimas consigam comprovar que houve falha da segurança.
A organização do Aviões Fantasy foi procurada pela rádio O POVO CBN, mas não enviou posicionamento sobre o caso até o fechamento desta matéria.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que as ocorrências são investigadas pela Polícia Civil. A pasta orienta que outras possíveis vítimas registrem Boletim de Ocorrência para subsidiar as apurações.