Em Santa Quitéria, Braguinha foi afastado em operação realizada no dia 11 de abril. Já em Pacatuba, Carlomano Marques foi afastado em 18 de abril. Ambos os prazos de afastamento, de 180 dias, se encerram neste mês
Neste mês de outubro, os prefeitos afastados de Pacatuba e Santa Quitéria, que deixaram os cargos em abril deste ano, podem retornar ao comando de seus respectivos municípios. Carlomano Marques (Pacatuba) e Braguinha (Santa Quitéria) foram afastados por 180 dias após operações do Ministério Público (MPCE) que apuram suspeitas de irregularidades em contratos e na administração pública.
Em Santa Quitéria, Braguinha foi afastado em operação realizada no dia 11 de abril. A contar da data da operação que o afastou, o prazo de 180 dias se encerraria em 8 de outubro. Já no caso de Pacatuba, Carlomano foi afastado do cargo e preso temporariamente em operação do MPCE realizada em 18 de abril. Com isso, o prazo de afastamento se encerraria no próximo dia 15 de outubro.
Questionado sobre o andamento das investigações e se novo pedido de afastamento seria colocado em pauta, o MPCE, por meio da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), informou que um novo pedido de afastamento de ambos os prefeitos "está sendo avaliado".
O MPCE informou ainda que não poderia passar mais informações sobre os respectivos casos em virtude de os mesmos tramitarem em segredo de Justiça.
Em Santa Quitéria, a Justiça determinou o afastamento do prefeito e de mais três secretários, além do encerramento dos contratos da Prefeitura com as empresas que atuavam na prestação de serviços de limpeza pública e abastecimento de veículos.
Em Pacatuba, a investigação apura a prática de crimes contra a administração pública e processos licitatórios no âmbito da Prefeitura. Além de Carlomano, oito secretários e outros funcionários públicos foram presos e afastados na data da operação.