Reprodução/Arquivo Pessoal
Conforme o hospital, na pulseira de identificação constava a alergia, mas um Técnico de Enfermagem aplicou a dipirona mesmo assim. Ele foi afastado.
Conforme o hospital, na pulseira de identificação constava a alergia, mas um Técnico de Enfermagem aplicou a dipirona mesmo assim. Ele foi afastado.
Uma tragédia ocorreu no Hospital Maternidade São Francisco de Assis, localizado na cidade de Crato, região do Cariri cearense, quando Francinete Barbosa da Silva, de 76 anos, veio a óbito após receber uma dose de dipirona, medicamento ao qual era alérgica.
No último sábado (29), a senhora deu entrada na unidade de saúde para tratar uma grave infecção no pé. Ciente da sua alergia à dipirona, Francinete recebeu uma pulseira de identificação da condição, e as informações sobre sua alergia foram devidamente registradas tanto em sua pulseira de identificação quanto na placa do leito onde estava acomodada.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Em nota oficial, o hospital afirmou que o medicamento não havia sido prescrito pela equipe médica e não constava no kit de remédios destinados à paciente devido à sua alergia conhecida. Contudo, um lamentável erro ocorreu durante o processo de medicação.
Um técnico de enfermagem, agindo por conta própria e sem conferir a prescrição médica, ministrou a dipirona que estava em outro kit de remédios. Imediatamente, o profissional de saúde foi afastado de todas as atividades assistenciais, e uma apuração interna foi iniciada para investigar o ocorrido.
Após receber a medicação equivocada, a idosa apresentou uma reação adversa e foi prontamente socorrida pela equipe médica presente. Entretanto, apesar de todos os esforços, ela não resistiu e faleceu na manhã desta segunda-feira (31). Como é procedimento padrão em casos de óbito em situações inesperadas, o corpo de Francinete foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para investigação
Gazeta do Ceará