O presidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, admitiu que está mantendo conversas com o presidente do PDT de Fortaleza, Roberto Cláudio. “Estamos no campo da oposição ao governo”, admitiu.
A tática do União Brasil é clara: o partido pretende chegar ao poder. O primeiro passo é vencer em Fortaleza. Em 2020, Wagner perdeu a eleição para o prefeito Sarto por uma diferença de 3,38% dos votos válidos no segundo turno. Com 100% das urnas apuradas, Sarto obteve 51,69% dos votos válidos e derrotou o candidato Capitão Wagner, que conseguiu 48,31% dos votos válidos. Na época, ao reconhecer a derrota, Wagner disse: “a oposição está viva”. O ex-prefeito Roberto Cláudio confirmou a conversa com Capitão Wagner, entretanto, garantiu que não foi debatida aliança. Para Wagner, o provável pacto se daria em um segundo turno, caso seus respectivos partidos não atinjam bom desempenho no primeiro turno.
O ex-prefeito Roberto Cláudio, convidado para o Encontro de Produtores Rurais do Sertão Central, não compareceu. Wagner e Cid Gomes se encontraram no recinto, mas não se cumprimentaram.
CEARÁ ENDIVIDADO
O deputado Felipe Mota, União Brasil, que tem histórico e passagem por órgãos públicos no âmbito federal, estadual e municipal, disse que, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que tramita na Assembleia, o Governo do Ceará deve R$ 25 bilhões aos bancos, para uma receita anual de R$ 35 bilhões. “Os números preocupam”, disse o parlamentar que atua na oposição. Já o líder do governo, Romeu Aldigueri (PDT), afirmou que “estão inventando números”.
Opinião CE