Quem acompanha o cotidiano do cidadão brasileiro testemunha coisas que só ocorrem em países de Terceiro Mundo, onde a marginalidade predomina e impõe sua força.
Os golpes contra aposentados no empréstimos consignados são tão comuns como o cidadão trocar de roupa ou respirar: as fraudes se multiplicam diariamente. O cidadão vai a um restaurante ou posto de combustíveis e tem seu cartão de crédito clonado. O que impressiona é a facilidade como os golpes são aplicados.
Parece, na luz da mente mais inocente, que vivemos em um país onde a sociedade é indefesa e os foras da lei prevalecem. Tem-se até a impressão de que os agentes públicos e privados evitam proteger seus cidadãos e clientes, tamanha é a facilidade com que a bandidagem atua.
Algo precisa ser feito urgentemente: as leis precisam mudar. A justiça tem ser mais severa contra os que roubam o dinheiro do pobre aposentado ou clonam o cartão de um trabalhador que não tem recurso para usar dinheiro e empurra suas despesas no cartão, fugindo muitas vezes da data do vencimento.
Os bancos, que têm lucros absurdos com cartões de crédito, bem que poderiam ter mais zelo pelos seus clientes, independente da classe social a que pertençam e do dinheiro que possuam nas suas contas.
Roberto Moreira