quinta-feira, 4 de maio de 2023

Vem aí o Concurso do Banco do Nordeste

O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, disse que vai pleitear a realização de um concurso público para aumentar os quadros da instituição ainda em 2023.

Ele afirmou que o assunto deve ser pauta das reuniões dele com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e Gestão, Esther Dweck.

"Vamos tentar. Como a União é a controladora majoritária do Banco, passa por ela. Então, a gente tem que fazer uma negociação lá (no Distrito Federal) para abrir o concurso. Mas precisa fazer, porque já tem um tempo sem abrir concurso", afirmou em visita à sede do Jornal O POVO em Fortaleza.

Antes, Câmara contou que aguarda um levantamento interno em elaboração pelo próprio BNB indicando quantas vagas e quais funções são necessárias para garantir melhor execução das atividades.

No entanto, o presidente afirmou que vai avaliar o estudo, mas deve levar uma proposta "razoável para ser aprovada" pelos ministros.

TI a atendimento
Mesmo sem ver o levantamento, ele adiantou que as funções relacionadas diretamente à tecnologia da informação e ao atendimento ao público, nas agências, são consideradas os principais alvos deste concurso que planeja.

Câmara diz que precisa equilibrar melhor a divisão entre funcionários e terceirizados na gestão da TI do banco e, por isso, é uma área considerada prioritária.

Já a criação de vagas para o atendimento é justificada por ele após ouvir "relatos de agências que precisam de reforço".

"Outra cabeça"
"Quero fazer o concurso esse ano porque concurso demora, mas tudo vai depender da autorização porque se não tiver, não fazemos. Mas a gente tem conversado com o governo federal e notamos que a cabeça é outra", afirmou, indicando que a orientação é fortalecer as ações do Banco do Nordeste.

No cargo há um mês, o ex-governador de Pernambuco foi convidado pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir o BNB.

Ele conta de um "um claro interesse de trabalhar pelo Nordeste" manifestado por Lula, o que deve tornar planos como os de abrir concursos mais receptíveis pelo governo federal.

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