Roberto Cláudio registrou em suas redes sociais sua análise sobre o posicionamento do Ceará no Relatório de Execução Orçamentária do Tesouro Nacional.
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Em vídeo publicado nas suas redes sociais na noite de ontem (2), o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio expôs sua opinião analisando o Relatório Resumido de Execução Orçamentária, do Tesouro Nacional, acerca dos 26 Estados e Distrito Federal, referente ao 1º bimestre de 2023. Somente estado do Pará não enviou a tempo todas as informações necessárias ao Governo Federal.
Roberto Cláudio destacou a situação fiscal e financeira do Estado do Ceará, enfatizando os primeiros dados apresentados no relatório, que é do crescimento das receitas e crescimento das despesas correntes dos Estados, de acordo com o mês de janeiro e fevereiro deste ano, em comparativo com os dois primeiros meses de 2022.
O estado do Ceará foi o que mais aumentou despesas correntes, que é referente ao pagamento de pessoal, terceirizado, custeio da máquina, gasto com previdência. Esse percentual foi de 43%. Em contrapartida de apenas 9% do aumento das receitas. ”Esse é um dado que preocupa bastante, primeiro é preciso entender com transparência o que aconteceu de um ano para o ano. E segundo se o Ceará aguentará manter esse mesmo padrão de crescimento de despesa. O que sinaliza é que não”, proferiu Roberto.
O ex-prefeito também explanou que dentre as despesas correntes não existe investimentos no Estado do Ceará. Ou seja o percentual de novos investimentos ao povo cearense foi de 0% nos dois primeiros meses desse ano.
O pedetista, porém, destacou que o Ceará conseguiu alcançar altos resultados com as poupanças, o que garantiu ao Estado firmar parcerias, captar investimento internacional e atrair investidores. O estado é 19º melhor em poupança por receita corrente líquida.
Aumento de despesas
Roberto enfatizou, que no mês de março a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE) aprovou uma lei que permitiu a criação de dez secretarias, sete assessorias com status de secretarias e muitos cargos comissionados, segundo o político ”para atender as necessidades de responder as pressões políticas de apoiadores”.
”Além disso, não está contabilizado aí ainda, é o aumento geral do servidor, que ainda não foi aprovado, mas ao que tudo indica que fique abaixo da inflação. É muito importante esse debate da situação fiscal, porque diz respeito a tudo, ao dia a dia do estado, aos serviços de saúde, de educação, ao dia a dia do povo que depende de um Estado forte e sólido economicamente para poder responder as graves necessidades”, finalizou o ex-prefeito.