O acidente aconteceu na Lagoa Azul, que fica em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná. Segundo socorristas do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a queda ocorreu no momento em que a tirolesa passava pela água; por isso, o jovem teve mais chances de sobrevivência.
Rafael fraturou o pescoço, a lombar, machucou as costas e o rosto, entre outros ferimentos. Mesmo após diversas sessões de fisioterapia e tratamento, o jovem ficou com algumas sequelas, como dificuldade de levantar peso, dor em algumas regiões do corpo, e fraqueza.
Além disso, traumas psicológicos perseguem o jovem. Rafael relata que começou a ter crises, pesadelos e medo de dormir. “O meu sono não é o mesmo”, lamentou. No momento, Rafael, que é operador de produção, está afastado do trabalho pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Eu sempre fui uma pessoa muito calma, mas, de um tempo para cá, as coisas mudaram. Depois do divórcio, eu queria aproveitar de todas as formas. Eu estava fazendo muita loucura. Não estava valorizando nem um pouco a minha vida”, disse ao G1.
Infelizmente, o que deveria ser uma comemoração tornou-se um pesadelo. Rafael disse que o acidente serviu para ele valorizar as pequenas coisas da vida.
“Você começa a ver a vida e agradece tudo. Não que antes eu não ligasse, mas eu não olhava com esse olhar. Minha vida nunca mais vai ser a mesma. Eu não quero mais ser aquele Rafael que eu era antes. Tenho de agradecer por estar vivo, que já é coisa muito grande”, contou.
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