O grande potencial para a produção de hidrogênio verde no país nos próximos dez anos é uma oportunidade para reindustrializar o país. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Emílio Valadão de Miranda. Ele participou, na segunda-feira (29), do 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio, em Maricá, no Grande Rio, que vai até quarta-feira (31).
Também chamado de hidrogênio verde, o “combustível do futuro” é uma das bandeiras levantadas e discutida e apoiada no Ceará, pelo deputado estadual Sérgio Aguiar, pois o parlamentar acredita e aposta no grande potencial que existe no estado, para a produção do combustível. O assunto tem sido abordado por Sérgio Aguiar, em vários momentos tantos em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, em entrevistas, seminários e encontros que tem trado do assunto.
O hidrogênio é um elemento químico que pode ser usado como combustível. Sua obtenção é feita de várias formas, entre elas por transformação de combustíveis fósseis (com extração do hidrogênio e liberação de gás carbônico na atmosfera), eletrólise da água (com a separação de hidrogênio e oxigênio) ou biomassa (com extração do hidrogênio e transformação do carbono em produto sólido).
“É uma oportunidade para a reindustrialização do Brasil, que tem potencial muito grande de produção de hidrogênio. Hoje em dia, sabemos que quase todo o hidrogênio é produzido a partir de combustíveis fósseis e que se vê um esforço grande na produção do renovável a partir da eletrólise da água. Mas o país também tem potencial muito grande da produção a partir de biomassa”.