A ministra do governo francês Marlene Schiappa foi criticada por membros de seu próprio partido depois de aparecer na capa da revista Playboy.
A atual titular da pasta da Economia Social e das Associações Francesas foi a primeira ministra de Igualdade de Gênero da história da França, em 2017. Nessa função, ela liderou com sucesso uma nova lei de assédio sexual que prevê multas no ato para homens que “cantarem”, assediarem ou seguirem mulheres na rua.
A aparição na capa da revista atraiu críticas de colegas políticos, incluindo a primeira-ministra francesa Elisabeth Borne, que disse a Schiappa que “não era apropriado”, especialmente durante este período.
Atualmente, a França está passando por uma crise política e social desencadeada pela decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, de avançar com as controversas reformas previdenciárias, apesar da ampla oposição pública.Schiappa respondeu a seus críticos em um tweet no sábado (1º): “Defender o direito das mulheres de controlar seus corpos, é em todo lugar e o tempo todo. Na França, as mulheres são livres. Com todo o respeito aos detratores e hipócritas”.
“Estamos no meio de uma crise social, há a questão do policiamento, há pessoas entre a vida e a morte, e tenho a impressão de estar atrás de uma cortina de fumaça”, disse Sandrine Rousseau, política do Partido Verde e também ativista pelos direitos das mulheres, à BFMTV na sexta-feira (31).
O político francês Jean Luc Mélenchon, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2022, criticou tanto a aparição de Schiappa quanto a decisão do presidente francês Emmanuel Macron de dar uma entrevista à revista infantil Pif Gadget, esta semana.
Schiappa respondeu a seus críticos em um tweet no sábado (1º), dizendo: “Defender o direito das mulheres de controlar seus corpos, é em todo lugar e o tempo todo. Na França, as mulheres são livres. Com todo o respeito aos detratores e hipócritas”.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, saiu em defesa de Schiappa durante uma entrevista ao canal de notícias francês CNews neste domingo (2), chamando-a de “mulher de caráter”.
CNN