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Setor perdeu credibilidade por aderir a um governo desqualificado moralmente e intelectualmente
Setor perdeu credibilidade por aderir a um governo desqualificado moralmente e intelectualmente
O aniversário de 59 anos do golpe militar de 1964 é marcado hoje pela desmoralização dos militares, que aderiram a um governo desqualificado moralmente e intelectualmente, como o de Jair Bolsonaro, que ficou marcado pelas 700 mil mortes na pandemia, pelo roubo de joias, pela entrega do patrimônio público e pelo baixo desempenho econômico.
O golpe foi justificado pelos militares como uma resposta aos supostos perigos de uma suposta ameaça comunista no país, mas na realidade, o objetivo era manter o poder nas mãos das elites militares e civis que se opunham às reformas sociais e trabalhistas defendidas por Goulart.
A partir do golpe, o Brasil passou por um longo período de ditadura militar, que durou até 1985, marcado por repressão, censura, tortura e desaparecimentos de opositores políticos. A economia brasileira cresceu consideravelmente durante esse período, mas as desigualdades sociais também aumentaram, com a concentração de renda nas mãos de poucos grupos empresariais e militares. O regime militar foi finalmente encerrado após uma grande mobilização popular e a realização de eleições diretas para presidente em 1989.
Com o golpe de 2016, o Brasil viveu novo ciclo de degradação econômica e social, chegando um governo de corte neofascista, com Jair Bolsonaro, até sua superação, nas eleições de 2022, pela vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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