quinta-feira, 2 de março de 2023

Carne achada na mala de brasileiro preso em aeroporto é humana, diz jornal

A carne encontrada na mala de Begoleã Mendes Fernandes, um brasileiro de 26 anos, é de origem humana, segundo o jornal português Correio da Manhã.

O que aconteceu:
  • A conclusão da origem da carne achada com o brasileiro foi realizada por análises do Instituto de Medicina Legal.
  • Begoleã é suspeito do homicídio de Alan Lopes, brasileiro também de 26 anos, na Holanda.
  • Porém, a carne achada com o suspeito não tem relação com o rapaz –a informação foi confirmada pela polícia holandesa a jornais locais.
  • Begoleã foi preso no aeroporto de Lisboa quando tentava viajar até Belo Horizonte. A roupa usada por ele tinha vestígios de sangue.
Ele apresentou um passaporte italiano, mas estava com outros documentos de identificação em nome de terceiros, o que levantou suspeitas.

Ontem, jornais portugueses falaram em suspeita de canibalismo. Mas, após investigação, um porta-voz da polícia holandesa negou que eles investiguem o consumo de carna humana, classificando o brasileiro apenas como “suspeito de assassinato ou homicídio culposo”.

Conforme informaram jornais europeus, Alan teria tentado cobrar uma dívida de Begoleã. Segundo o jornal holandês Het Parool, amigos de Alan receberam mensagens do suspeito na noite de domingo (26), informando que ele havia “matado o amigo Lopes e que ele estava em casa”.

“Ele [Begoleã] disse que estava tentando se defender de Alan porque ele fingiu ser um canibal. Outros amigos, então, receberam a mesma mensagem”, disse um amigo de Alan, Marco Cunha, ao periódico holandês.

Nas redes sociais, Begoleã indica ser natural de Matipó (MG). Ele se define como um “gênio louco, 2% gênio e 98% louco”, que gosta de MMA, história e toca guitarra.

O UOL fez contato com os familiares do suspeito por mensagens de texto, em busca da defesa do jovem, mas não obteve resposta até o momento.

O Ministério das Relações Exteriores disse que não foi acionado até o momento pelos brasileiros envolvidos no caso nem pelas autoridades portuguesas competentes.

Com informações do UOL

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