Chefe máximo da quadrilha Antônio César Rodrigues Campina, conhecido como César Campina, foi preso em um apartamento de luxo, na Praia do Futuro, em Fortaleza, no último sábado
Uma quadrilha, ligada a uma facção carioca e atuante na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), é suspeita de cometer 11 homicídios, em menos de 5 meses. Uma das vítimas foi morta por filmar a prisão de um dos integrantes da organização criminosa.
A investigação da Delegacia Metropolitana de Aquiraz, da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), sobre a quadrilha, desenvolvida há meses, resultou na prisão do chefe máximo do grupo criminoso, Antônio César Rodrigues Campina, conhecido como César Campina ou 'Negão', de 40 anos, em um apartamento de luxo, na Praia do Futuro, em Fortaleza, no último sábado (11).
Os investigadores identificaram 11 homicídios que teriam sido cometidos pela organização criminosa, entre 14 de julho e 26 de novembro do ano passado. As vítimas são 10 homens e apenas uma mulher.
O último homicídio, dessa lista, vitimou um jovem identificado como João Vitor da Costa Moura. Segundo testemunhas, ele foi morto 5 dias depois de filmar a prisão em flagrante do "número 2" da quadrilha, Elielton Rocha da Silva, conhecido como 'Sarrabulho', 30, que estava na posse de um revólver calibre 38, municiado, em uma abordagem policial em Aquiraz.
O vídeo da prisão circulou pelas redes sociais, entre moradores da região. O fato teria desagradado a companheira de 'Sarrabulho', que teria pedido a morte da pessoa que gravou a imagem, o que foi acatado pela facção.
QUADRILHA PERDEU 750 KG DE DROGAS
As investigações da Delegacia Metropolitana de Aquiraz contra a organização criminosa levou ainda à apreensão de cerca de 750 kg de drogas, dois fuzis