Mandados foram expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas e pela Vara da Auditoria Militar do Estado do Ceará
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), deflagraram a nona e a décima fases da Operação Gênesis, na manhã desta quinta-feira (2). O objetivo é cumprir cinco mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Caucaia, Pacatuba e Maranguape.
Operação Gênesis
Os mandados foram expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas e pela Vara da Auditoria Militar do Estado do Ceará e cumpridos com apoio do Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil, da Assessoria de Inteligência da Policial Militar (Asint) e do Comando Geral da Polícia Militar.
Nestas fases da operação, o Gaeco e a SSPDS desvelaram a existência de uma organização criminosa encabeçada por um policial militar, a qual era formada por policiais militares e por pequenos e médios traficantes locais. O grupo era responsável pela prática de uma série de graves infrações penais, dentre elas: extorsão, roubo, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, organização criminosa, corrupção passiva e comércio irregular de armas e munições.
“Durante as investigações, ficou evidente que o grupo criminoso era detentor de uma estrutura bem delineada, sendo a célula policial formada por 17 policiais militares e especializada em prestar apoio aos criminosos associados. O intuito era neutralizar a concorrência no comércio de entorpecentes nas áreas de atuação. Eles se aproveitavam da condição de agentes da lei para cobrar propinas, obter informações privilegiadas acerca de infratores rivais do grupo e, até mesmo, revender os materiais apreendidos, o que lhes rendiam vantagens financeiras”, destacou a entidade.
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