Três foram filmados praticando o ato sexual no espigão da Praia de Iracema, na noite de segunda-feira (6)
A mulher apontada como integrante do trio flagrado fazendo sexo em Fortaleza se pronunciou pelas redes sociais sobre a relação sexual. No relato, a jovem alega ter usado rivotril e que “perdeu a noção”. Os três foram filmados praticando o ato sexual no espigão da Praia de Iracema, na noite de segunda-feira (6).
Pela ferramenta stories do Instagram, a mulher “pediu desculpas”. “Na noite de domingo, saí cedo para um pré-Carnaval, onde bebi bastante e usei um tipo de droga que nunca tive usado. Me ofereceram (rivotril) e eu usei sem pensar. Não tive uma reação positiva, perdi a noção total”, inicia a mulher. “Apenas sei que não lembro de quase nada da noite. Creio que esteva real fora de si. […] Quem me conhece sabe que não sou dessas. Apareceram esses caras e me chamaram. Eu nem lembro na verdade como chegamos nessa ponte, só sei que não tenho lembranças”, continuou.
“Só sei chorar e minha mãe também, pois nunca pensei em chegar nesse nível. Essa menina do vídeo não sou eu, é a droga exagerada. Nunca mais aceito drogas sem conhecer”, escreveu a jovem. Por fim, a mulher afirmou que está “passando pelo pior momento da minha vida”. As cenas de sexo ganharam repercussão nas redes sociais. O ato foi registrado por uma pessoa que passava pela orla marítima da capital cearense.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, praticar sexo em público é crime. Ele se enquadra no Artigo 233 que se refere à prática de ato obsceno. A pena prevista para este tipo de crime varia de três meses a um ano de prisão ou multa. O crime é registrado como contravenção penal.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social afirmou que a Polícia Civil investiga “as circunstâncias de um ato obsceno realizado por três pessoas em um trecho da Praia de Iracema”. A corporação ressaltou que a prática de ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público é crime previsto no artigo 233 do Código Penal, que “também estabelece que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de conteúdo, sem o consentimento dos envolvidos, é crime, conforme o artigo 218”.
Relembre o caso
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