Joias (inclusive cordões de ouro) e dinheiro foram subtraídos, na ação criminosa ocorrida no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza
Antonio Jussivan Alves dos Santos, o 'Alemão', condenado pelo furto ao Banco Central em Fortaleza, continua a responder por um crime de roubo a um escritório de advocacia em Fortaleza, ocorrido há quase 23 anos. Joias (inclusive cordões de ouro) e dinheiro foram subtraídos, na ação criminosa.
A 6ª Vara Criminal, da Justiça Estadual, negou a prescrição ao processo criminal, no último dia 6 de fevereiro, após pedido da defesa de 'Alemão'. E determinou a realização de audiência de instrução e julgamento, para o dia 14 de abril deste ano, às 13h45, "a ser realizada presencialmente", conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste. O réu está detido no Presídio Federal de Segurança Máxima de Catanduvas, no Paraná. A prescrição é a perda do direito do Estado de punir o autor de um crime quando a ação judicial não foi realizada dentro dos prazos estipulados em lei.
O juiz Eduardo de Castro Neto considerou que a denúncia contra Antônio Jussivan por roubo qualificado (com o concurso de duas ou mais pessoas) foi recebida em 28 de março de 2001, mas o processo e o prazo prescricional ficaram suspensos entre 4 de janeiro daquele ano e 4 de setembro de 2006.
Após a decisão judicial contra a prescrição, o Ministério Público do Ceará (MPCE) se posicionou de acordo com a defesa do réu e pediu a extinção da punibilidade de 'Alemão', na última segunda-feira (13).