O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta terça-feira (28) com ministros do governo e o presidente da Petrobras para debater a reoneração dos combustíveis.
O retorno da cobrança dos impostos federais sobre a gasolina e o álcool deve acontecer a partir desta quarta-feira (1º) e deve impactar o preço desses combustíveis ao consumidor final. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta terça-feira (28) com ministros do governo e o presidente da Petrobras para debater a reoneração dos combustíveis.
Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o aumento esperado nos postos é de R$ 0,68 por litro no caso da gasolina; e R$ 0,24 por litro no caso do álcool. Se o aumento for repassado ao consumidor final, o preço médio da gasolina no Ceará, atualmente a mais cara do país, deve chegar a R$ 6,39.
Participam do encontro o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O governo Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração (redução a zero) dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular. Até o momento, o governo não sinalizou nova prorrogação.
A decisão passa por um acordo entre a ala econômica do governo, representada principalmente pelo ministro Fernando Haddad, e um grupo que tem a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, como principal representante, e que é contra retomar a tributação dos combustíveis.
Parte desse aumento, contudo, pode ser compensada caso a Petrobras reduza o preço dos combustíveis nas suas refinarias. Dados da Abicom mostram que a Petrobras tem vendido a gasolina em suas refinarias com um preço 8% maior em relação aos preços praticados no mercado internacional.
Com O Globo e g1