Trabalhadores da Amazon espalhados pelo mundo convocaram greve geral para esta sexta-feira (25), dia de Black Friday, em 40 países e ameaçam vendas pela internet. Funcionários nos EUA, Reino Unido, Índia, Japão, Austrália, África do Sul e em toda a Europa exigem melhores salários e condições de trabalho.
A notícia da greve geral é replicada por jornais internacionais que reforçam que funcionários estão exigindo melhores salários e condições de trabalho à medida que a crise do custo de vida se aprofunda, em uma campanha chamada "Make Amazon Pay".
A campanha é coordenada por uma coalizão internacional de sindicatos, com o apoio de grupos ambientalistas e da sociedade civil, aponta a imprensa.
“É hora da gigante da tecnologia parar com suas práticas horríveis e inseguras imediatamente, respeitar a lei e negociar com os trabalhadores que querem melhorar seus empregos”, disse Christy Hoffman, secretária-geral da UNI Global Union, um dos organizadores da campanha, em postagem no twitter.
Monika di Silvestre, chefe do comitê da Ver.di na Amazon na Alemanha, disse à imprensa que os trabalhadores estão preocupados com a forma como a produtividade é monitorada, por meio dos algoritmos.
"Os trabalhadores estão sob muita pressão com esses algoritmos", disse ela. "Não diferencia os trabalhadores, sejam eles idosos ou com mobilidade limitada. Os trabalhadores ficam acordados à noite pensando apenas em suas estatísticas de produtividade."