A investigação policial aponta que o homem aproveitava feriados e fins de semana para pegar os produtos
Um diretor de uma escola pública foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (2), suspeito de furtar produtos da merenda escolar. O caso aconteceu na Escola de Tempo Integral Assis Bezerra em Quixeramobim, no interior do Ceará. Entre os produtos furtados estão peças de carne de alto valor, pão, leite, arroz, macarrão, etc. Câmeras de segurança da própria unidade escolar flagraram a ação.
Nas imagens, é possível ver quando o diretor sai da escola sozinho carregando um saco com os produtos. Já em outro vídeo, de agosto deste ano, ele é visto com outro homem. A Polícia não passou informações sobre este segundo homem.
A Secretaria da Educação (Seduc) disse que, por meio da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 12, acompanha a ocorrência e vai adotar as providências necessárias, incluindo processo legal para afastamento do profissional.
A Polícia Civil informou que prendeu em flagrante, nesta quarta-feira (2), pelo crime de peculato-furto, um homem de 44 anos, suspeito de furtar merenda escolar da instituição do qual ele é diretor. Ainda de acordo com a polícia, o diretor não reagiu à prisão e foi conduzido à unidade policial.
O delegado Rodrigo Silva, de Quixadá (município vizinho), que conduziu a investigação, informou que o diretor usava o carro particular para levar os produtos. O trabalho investigativo iniciou há cerca de quatro meses após uma denúncia anônima, O delegado também disse que o homem é diretor da escola há, pelo menos, nove anos.
Diretor comprou cachaça após furto
Carne, frango e outros produtos foram apreendidos com diretor de escola suspeito de furto no interior do Ceará
O delegado disse que, no percurso entre a escola e a casa onde foi efetuada prisão em flagrante, o diretor parou em um supermercado e comprou um litro de cachaça. Na Delegacia Municipal de Quixeramobim, ele foi autuado em flagrante pelo crime de peculato-furto. Carnes, ovos, pães e leite foram apreendidos pelos investigadores. Após a prisão, os itens foram devolvidos à escola.
Ele informou que o crime não cabe fiança na delegacia, e que a pena é de dois a 12 anos, podendo ser agravada devido à continuidade delitiva em razão do crime ter acontecido repetidas vezes.