domingo, 27 de novembro de 2022

Condenados por chacina no Ceará destruíram grade e fugiram saltando de viatura a caminho de presídio

Os três condenados arrombaram a grade da cela do veículo que os conduzia ao presídio após o julgamento - Os policiais responsáveis pela escolta dos condenados só perceberam a fuga ao chegarem na unidade prisional
Condenados destruíram grade e pularam de viatura em movimento quando eram transferidos para presídio no Ceará
Os três condenados a 207 anos de prisão por participação na Chacina de Quixeramobim, que resultou na morte de quatro pessoas em 2018, fugiram logo após o julgamento, arrombando a grade da cela do veículo que os conduzia para o presídio. A fuga aconteceu com o carro da polícia em movimento.

Izaias Maciel da Costa, Mateus Fernandes dos Santos Sousa e Francisco Fábio Aragão da Silva fugiram na noite da última sexta-feira (25).

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que os quatro policiais penais responsáveis pela escolta dos condenados, "armados, treinados e equipados, só perceberam a fuga ao chegarem na unidade prisional".

A SAP comunica que já abriu uma investigação interna rigorosa para apurar o ocorrido.

Após o julgamento, os réus receberam as seguintes penas

- Mateus Fernandes de Sousa (conhecido como “Gato a Jato”) > 66 anos de reclusão.

- Izaias Maciel da Costa (conhecido como “Mucuim”) > 70 anos e 8 meses de reclusão.

- Francisco Fábio Aragão da Silva (conhecido como “Pão”) > 70 anos e 8 meses de reclusão.

Como foi o crime
Casa em Quixeramobim foi invadida e quatro pessoas foram assassinadas
A chacina ocorreu em 28 de junho de 2018, no Assentamento Irmã Tereza, no Bairro Conjunto Esperança, em Quixeramobim. Na ação criminosa, um grupo de homens encapuzados chegou em carros e motos ao local, atirando contra pessoas que estavam em uma casa.

Três mulheres - uma delas adolescente - e um homem morreram na hora. Antônia Damila Alves Pereira (25), que respondia por tráfico ilícito de drogas > Francisco Neto Lopes de Sousa (22), com passagem por homicídio doloso > Antônia Heyla Ferreira Galdino (20), sem antecedentes criminais e Débora Mayra do Nascimento de Souza (16), também sem antecedentes.

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