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Preso preventivamente sob suspeita de matar um homem que se declarou eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um bar em Cascavel, a 65 km de Fortaleza, Edmilson Freire da Silva, 59, negou motivação política no crime, durante depoimento à polícia na segunda-feira (26).
Preso preventivamente sob suspeita de matar um homem que se declarou eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um bar em Cascavel, a 65 km de Fortaleza, Edmilson Freire da Silva, 59, negou motivação política no crime, durante depoimento à polícia na segunda-feira (26).
O caseiro Antônio Carlos Silva de Lima, 39, não tinha antecedentes criminais e recebeu uma facada na barriga. Ele foi socorrido, mas morreu durante atendimento médico.
“Ele disse que não foi por questões políticas e que não provocou as pessoas no local. Falou inclusive que não tem candidato, apesar de admitir ter votado [em 2018] no candidato adversário [Bolsonaro] daquele preferido da vítima [Lula]”, disse o delegado Josafá Araújo Carneiro Filho, titular da Delegacia Metropolitana de Cascavel.
Ainda segundo Carneiro Filho, o suspeito relatou que quem começou a discussão foi a vítima, que o teria atacado. “Mas a versão dele parece fantasiosa com base no que as testemunhas contaram”, afirmou o delegado.
Cinco testemunhas foram ouvidas desde sábado (24), quando o assassinato ocorreu. Entre elas, o dono do bar e clientes que estavam no local.
Segundo a polícia, os presentes relataram que Silva entrou no bar com uma faca e perguntou quem ali votaria em Lula.
O suspeito está detido na Delegacia de Capturas, em Fortaleza, e aguarda a audiência de custódia. Até a tarde desta terça-feira (27), ele não havia constituído advogado.
Desde a pré-campanha, o Brasil tem registrado casos de violência política, com assassinatos, agressões e ameaças. No sábado, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro morreu após ser esfaqueado em um bar em Rio do Sul, Santa Catarina.
O Estado