Valdemar Costa Neto participou de visita à Corte, junto com outras autoridades / Foto: Divulgação TSE
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse nesta quarta-feira (28) que o setor de totalização de votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é uma sala secreta, ao contrário do que afirmou diversas vezes o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não tem mais [sala secreta]. Agora é aberta”, disse Valdemar ao visitar o setor. O espaço, porém, já era aberto aos partidos e fiscais das eleições em pleitos anteriores.
Além do presidente do PL, acompanharam a visita representantes do PT, PDT, PTB, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Também estiveram no espaço membros de entidades de observação das eleições.
Após a visita, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que a sala não é “secreta” nem “escura”, repetindo termos usados por Bolsonaro.
O setor de totalização é um dos alvos de teorias da conspiração de Bolsonaro.
No espaço trabalham 20 funcionários do tribunal que desenvolvem e monitoram os sistemas que recebem os dados de boletins de urna para a totalização dos votos. Ao contrário do que também afirma Bolsonaro, esses servidores não interferem no resultado do pleito.
Militares
Na última quinta (22), o mandatário disse que as Forças Armadas pretendem “colocar técnicos” dentro da “sala-cofre” do TSE. “Uma sala que ninguém sabe o que acontece lá dentro”, declarou o presidente.
Para reagir às falas do chefe do Executivo, Moraes convidou no sábado (24) candidatos a presidente para visitarem o local.
A totalização é feita sem a interferência dos funcionários, por um computador que fica em outro local, no centro de processamento de dados da corte. Esta sala fica restrita a poucos servidores que fazem a manutenção do equipamento.
O Otimista