Natural da Bahia, Kelmon Luis da Silva Souza (45) conhecido apenas como @pekelmon , tem recebido a atenção dos eleitores desde a última semana.
No PTB desde 2020, Kelmon já foi filiado ao PT e, hoje, se diz arrependido por este ato praticado em sua juventude.
O candidato tem seu título de padre contestado pela Igreja Católica.
Padre Kelmon pertence à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, sem nenhuma ligação com qualquer outra denominação Ortodoxa, o que gerou, inclusive, manifestação da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil ressaltando este ponto
Em suas redes sociais, a Igreja Católica negou que Kelmon seja sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono.
"Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. Ainda segundo o documento, o "padre" nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz a postagem da Igreja Católica.
Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru.
Em nota divulgada, a congregação peruana, informou que os padres dela não recebem salário e vivem de doações. E prossegue: "Durante a pandemia, as igrejas foram fechadas no Brasil, e o padre Kelmon precisou do auxílio para sobreviver".
A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões.
A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil".
O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia.
A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica.
Antes disso, segundo sua assessoria, ele celebrava os sete sacramentos --batismo, crisma, eucaristia, confissão, ordens, matrimônio e unção de enfermos.
Com informações UOL