Circula nas redes sociais um vídeo em que duas professoras simulam uma eleição com estudantes. Em determinado momento, a “apuração” ocorre e uma das docentes inicia a leitura dos votos. Ao proferir o nome da criança, a educadora lê o candidato escolhido. “Lula”, diz a mulher, ao adotar um tom de voz positivo, seguido de “nosso presidente”, e “Bolsolixo”, quando o papel mostra voto no presidente Bolsonaro.
O episódio ocorreu em uma creche do Recife (PE), informou a prefeitura da capital nesta segunda-feira, 26. “A gestão enfatiza que não há orientação para as unidades de ensino da rede qualquer tipo de atividade eleitoral com os estudantes”, comunicou o Executivo municipal, que apura a data do episódio.
“Aparentemente, trata-se de uma unidade comunitária conveniada e que já está apurando o caso para as providências necessárias”, acrescentou a prefeitura.
Na semana passada, outro episódio envolvendo crianças viralizou nas redes sociais. Uma advogada de esquerda disse ser necessário ocupar igrejas para doutrinar crianças em escolas dominicais, durante uma live com militantes.
“No mestrado, eu disse uma vez que tínhamos de nos infiltrar nas igrejas”, disse Laura, no vídeo, com a participação de outros militantes, entre eles, Benny Briolly (Psol-RJ), parlamentar trans na Câmara Municipal de Niterói.
Ex-cristã que frequentou a religião por 30 anos e atual candomblecista, a advogada anti-Bolsonaro que sugeriu doutrinar crianças chegou a dizer no vídeo que pode “acabar com o cristianismo”, se ir a um programa na TV.