segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Estudo aponta que pessoas pobres adquirem doenças crônicas 10 anos mais cedo

Foto: Pixabay
Um estudo publicado na revista Nature Reviews Disease Primers apontou que pessoas pobres adquirem doenças crônicas dez anos antes, comparadas com a população mais privilegiada. A pesquisa foi realizada em Brasil, Dinamarca, Reino Unido, Austrália, EUA e Peru.

O estudo concluiu que as doenças mais comuns nas pessoas mais pobres são hipertensão, diabetes, depressão, obesidade e cardiopatias, convivendo por mais tempo com multimorbidade.

Cientistas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, explicam que uma das causas da multimorbidade em pessoas pobres é pela dificuldade para garantir direitos humanos básicos, além da falta de acesso a informações que podem contribuir para hábitos mais saudáveis.

Outro fator que contribui para o aparecimento de doenças especificamente nesse público são as dificuldades econômicas, segundo o jornal O Globo.

O estudo também apontou que a pandemia de Covid-19 trouxe impacto no cenário da multimorbidade, pela  dificuldade em conseguir serviços de profissionais de saúde. Além da morte de pessoas com comorbidades.

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