O policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, está com perda de memória, de acordo com o advogado Luciano Santoro.
Segundo Luciano, o homem não "tem memória do evento" e o estado de saúde pode ter sido motivado pelas agressões que Jorge sofreu no dia do crime. "Chutaram muito a cabeça dele. É um milagre ter sobrevivido", disse ao UOL. Entretanto, segundo Santoro, apenas médicos podem confirmar informações sobre a saúde de Guaranho.
Santoro explicou que visitou Jorge na última quinta (28) no Hospital Ministro Costa Cavalcanti. No mesmo dia, um documento citando a 'perda de memória' foi assinado por ele e os advogados Cleverson Leandro Ortega, Poliana Lemes Cardoso e Carlos Roberto Bento, e encaminhado à Justiça do Paraná.
No documento também foi citado pendências dos laudos complementares exigidos pela Justiça, como a leitura labial com base nas imagens e a perícia no celular de Jorge Guaranho. "Diante do exposto, requer seja garantido à defesa acesso integral aos elementos de prova destes autos para que ofereça a resposta à acusação".