domingo, 31 de julho de 2022

O poder imenso que você confere a um governador

Foto: Reprodução
Capitão Wagner (UB), Roberto Cláudio (PDT), Elmano de Freitas (PT), Adelita Monteiro (Psol), Serley Leal (UP), Zé Batista (PSTU) e Chico Malta (PCB)
Quando você vota em um candidato ao governo você está conferindo a ele um poder imenso, caso eleito. Dos atos dele vai depender a qualidade dos serviços de saúde, segurança e educação. Vai depender, em certa medida, como será sua vida como cidadão.

Ao fazer a sua escolha na hora do voto, você estará conferindo a ele, ainda,  poderes de fazer o que não deve no escurinho dos gabinetes. Se não for um cara legal privilegiará amigos e com eles dividirá uma fatia do orçamento retirada do bolso da população.

Um governador tem tanto poder que ele pode tornar sua vida, eleitor, um céu ou um inferno, dependendo da índole dele, que você  já conhece ou vai conhecer nos próximos quatro anos.
Dos sete candidatos ao governo do Ceará, alguns você conhece, outros nem tanto ou nem se quer ouviu falar. Outros nomes ainda poderão surgir até o prazo final das escolhas.

Alguém partirá para o ataque contra o outro, e isso deve ser muito bem analisado por você leitor. Esse tipo de comportamento influenciará em que na sua vida e na de todos nós. Esse ataque de onde vai surgir, tem algum respaldo ou moral para ser feito, se é que pra isso é necessário algum tipo de boa qualidade, até porque aquele que mais ataca, se você for buscar saber quem é de verdade, tem praticas que não são nada republicanas, pois geralmente quem ataca ou julga seu adversário está tentando esconder sua incompetência em dizer ou fazer algo de positivo para a sociedade, principalmente para quem mais precisa.

Retirar esqueletos do armário não fará bem a nenhum dos candidatos. Nem  adicionará valor a uma disputa  que, embora para eles vise poder e mais poder, para você representa algo mais: a esperança de que seu voto seja de fato um instrumento de transformação, de mudança para melhorar o que está dando certo e fazer o que ainda precisa ser feito de fato, que a contrapartida seja o olhar solidário de quem governa, o renascimento do interesse público, a redenção da política como instrumento de um bem geral, coletivo.

Portanto, esperamos que a campanha seja  civilizada e republicana.


Com adaptação do texto do jornalista Raimundo de Holanda, referente a disputa em Manaus

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