Adriana das Graças, ex-cozinheira de Juliana Paes, admitiu que a ex-patroa Juliana Paes a ajudou em alguns momentos e paga seu plano de saúde, após um vídeo polêmico afirmando que foi demitida quando sofria de depressão e após tentar suicídio, sem consideração pelos 11 anos se dedicando no emprego.
"A moça do vídeo é a minha mãe, se dedicou por 11 anos na casa de Juliana Paes e deu seu máximo. Mas quando precisou se internar em um hospital psiquiátrico, por causa de depressão, foi demitida", escreveu o filho de Adriana, Alberto, no Twitter em um post que se tornou viral.
Em conversa com a revista Quem hoje (31), a cozinheira afirmou que Juliana Paes continua pagando o seu plano de saúde mesmo após a demissão, além de ter confirmado que Juliana a ajudou a comprar uma casinha na beira da rodovia em uma área rural, inicialmente como forma de empréstimo, mas deixando Adriana parar de pagar as parcelas depois.
Ela afirma que sempre se deu bem com a atriz e que Juliana deu R$ 1 mil para o tratamento de saúde. No entanto, para se dedicar ao trabalho, Adriana precisou ficar mais tempo do que gostaria longe dos filhos, de 23, 19 e 15 anos. "Eu me sentia muito triste porque eu não podia estar com meus filhos, mas eu entendi que eles só tinham a mim. Eu era a única fonte de renda dos meus filhos. Não tinha pai, só tinham a mim."
A compra da casa se deu após Juliana Paes aceitar entregar uma quantia em forma de um “empréstimo” para a funcionária. No entanto, a atriz nunca cobrou o pagamento do valor.
"Em 2012, eu pedi um empréstimo para comprar uma kitnet na favela, mas fiquei com medo de deixar meus filhos só em uma favela, até porque eu dormia no trabalho. Então, comprei no Km 34 uma kitnet, no meio do mato e pedi para ela descontar todo mês do meu salário. Ficou tudo combinado. Quando chegou a hora de ela receber as parcelas, ela adiava. Mesmo assim, eu insistia, até que ela resolveu que era para eu deixar para lá", disse.
Adriana também falou sobre o plano de saúde pago pela ex-patroa. . "Eu não queria porque sabia que iriam jogar na minha cara em um momento apropriado. Não nego a ajuda que ela me deu. Só não vou me sujeitar a ser chutada feito cachorro morto, sem o direito de falar. Agora é a minha vez. Ela vai argumentar, falar um monte. Isso é fato", afirmou.