Com cartazes nas mãos e rosas, dezenas de manifestantes se reuniram em Londres, no Reino Unido, e em Los Angeles, nos Estados Unidos, para cobrar respostas sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira no Vale do Javari, no Amazonas.
De barco, os desaparecidos faziam um trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas. Dom Phillips é um jornalista que vive no Brasil há 15 anos e escreve para o "The Guardian" e "Washington Post", já Bruno Pereira é servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e defensor das causas indígenas.
No ato de Londres, representantes do Greenpeace, que organizaram o protesto, questionaram a lentidão das buscas e pediram mais recursos, como helicópteros.
A Marinha, que realiza as buscas junto do Exército e da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, afirmou ter enviado aeronaves para ajudar no trabalho, mas a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que também faz buscas, afirma que não houve nenhum sobrevoo na área até agora.
Já em Los Angeles, onde acontece esta semana a Cúpula das Américas, que reúne líderes de países das Américas do Sul, Central e Norte, duas caminhonetes com imagens em telas de led de Dom Phillips e Bruno Pereira e questionando sobre o paradeiro dos dois.
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