Homem foi condenado a 16 anos e 7 meses de prisão pela Justiça Estadual, por crimes como organização criminosa e tráfico de drogas
Um líder de uma facção criminosa de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), acusado de ordenar homicídios e expulsões de moradores das suas residências e de oferecer uma recompensa pela morte de um coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi condenado a 16 anos e 7 meses de prisão pela Justiça Estadual.
A sentença foi proferida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas no último dia 25 de maio e publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) da última terça-feira (31).
Francisco Pereira Rocha, conhecido como 'Louro da Polda', foi condenado pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e receptação. E deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
Na sentença
Conforme a sentença, 'Louro da Polda' assumiu o comando de uma facção local, atuante em Caucaia, após a prisão de Francisco Cilas de Moura Araújo, o 'Mago', no Estado do Piauí, e a morte de Alban Darlan Batista Guerra, no Rio de Janeiro, ambos episódios ocorridos em julho de 2020.
Francisco Pereira Rocha foi preso em flagrante em Caucaia, no dia 9 de setembro de 2021, na posse de uma pistola 9 mm, 53 munições, relógios luxuosos, um veículo e um aparelho celular.
MENSAGENS REVELARAM ORDENS PARA CRIMES
A partir da apreensão do aparelho celular de Francisco Rocha e da extração de dados, a Polícia Civil do Ceará (PC-CE) chegou a mensagens que revelaram planos criminosos da facção de Caucaia, ordenados pelo preso.
R$ 200 MIL
Entre esses planos, estava o de matar um coronel da Polícia Militar, com uma recompensa de R$ 200 mil para os autores do crime.
As mensagens também apontaram que 'Louro da Polda' é o mandante de diversos homicídios em Caucaia, de expulsões de moradores de suas residências - motivadas pela disputa entre as facções criminosas - e da entrega de drogas.
Ao ser interrogado pela Polícia Civil, Francisco Rocha reconheceu a posse da arma de fogo que foi apreendida na residência dele, mas negou envolvimento com organização criminosa e disse desconhecer a troca de mensagens no seu aparelho celular que revelou o planejamento de diversos crimes.
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