Magistrados, membros do Ministério Público e
servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará conheceram de perto, na
terça-feira (26), a atuação da Perícia Criminal da Polícia Federal, e as
ferramentas de investigação de crimes na internet. Essa aproximação fortalece a
Justiça Eleitoral no combate às notícias falsas.
O convite partiu da delegada Juliana Pacheco (Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado) e dos delegados Walter Sales e Eliza Maria Barbosa de Almeida (Delegacia de Defesa Institucional).
Estiveram presentes na sede da PF, a presidente do TRE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira; os juízes Eduardo Scorsafava, Daniela Lima da Rocha e Adriana da Cruz Dantas, bem como o procurador regional eleitoral, Anastácio Nóbrega Tahim Júnior; a vice-procuradora, Lívia Maria de Sousa, e o promotor de Justiça que coordena o Centro Operacional Eleitoral do MP-CE, Emmanuel Girão.
Fake news
O chefe da Perícia Criminal da PF, Helano Matos, ficou responsável pela explanação, iniciando com o conceito do termo fakenews: “São informações fabricadas, imitando conteúdos da mídia convencional, em forma, mas não em processo organizacional ou intenção, e que se sobrepõem a outros distúrbios da informação, tais como, informações enganosas e imprecisas”.
Propagação
Em seguida, foram discutidos os meios de propagação: mensagem falsa, perfil falso, site falso, robôs, ciborgue e ativista em série. O perito mostrou as formas de checagem dos conteúdos, a retirada das publicações e a identificação dos responsáveis pela propagação de informações falsas.
Canais de denúncias
Os eleitores poderão denunciar pelos seguintes meios:
– Aplicativo Pardal (a ser lançado pelo TSE na segunda quinzena de julho);
– Facebook: usuários podem denunciar publicação e perfil falso;
– WhatsApp: é possível utilizar o canal “Fale Conosco” no próprio app para denunciar usuários e mensagens.
Cooperação
Cooperação
O TRE, a Procuradoria Regional Eleitoral e a Polícia Federal trabalharão de maneira conjunta nas investigações, sempre visando a rapidez que a matéria eleitoral exige. Segundo a desembargadora Nailde Pinheiro, “o TRE está montando uma estrutura para entregar à sociedade respostas ágeis. A cooperação entre os órgãos unirá os conhecimentos jurídico e técnico, em prol da legitimidade do pleito”.
Fonte: Ascom/TRE-CE